Apresentação

RAMAL: uma nova IDÉIA de Universidade

Portal da Amazônia Ocidental, por excelência, o Acre constitui-se em um estado com características distintas, no turno do universo verde e de suas dimensões, que ultrapassam as fronteiras da geopolítica nacional, em plano primário, e do continentalismo da América Latina, em plano secundário.
A partir desta senda exemplar, na qual linguagens de todas as ordens emergem para tonificar a pluralidade discursiva da Amazônia dita legal, é que os saberes, emoldurados em todas as suas formas, presentificam-se para relevar, para além da identidade do amzônida, a verdade cifrada na personagem histórica e local de um ser genuinamente brasileiro.
Ao comemorarmos, segundo a senha mítica, o passado mais longínquo do nosso Ser, demasiadamente humano, como disse, um dia, um filósofo, lembramos de cenas quase paradisíacas, e referentes, portanto, ao nosso estado original, fincado nos primórdios de nossa existência, nem sempre vã, mas essencialmente enigmática. Iniciávamos, pautados pela errância, a nossa trajetória ontológica por plagas desconhecidas, pátrias distantes e sem nome; e terras ainda por serem descobertas!
Na longa caminhada, trilhamos para vários lados à busca do norte, do oriente que pudesse nos resgatar de uma noite que parecia eterna sobre nossos dorsos, como afirmara outro filósofo, noutro tempo. No trajeto da luz, buscávamos a nossa identidade, em letras, nomes, textos, todos formando uma luminosa idéia, que multifacetava, tal qual a realidade, em cores e tons diversos...
Ideários se completavam, e na construção contínua e incansável de novos itinerários, apossamos-nos da razão e da identidade ontológica; e o esquecimento outrora do Ser revigorava-se diante da palavra tornada ciência.
Em tempos hodiernos, sob a assinatura greco-romana, entre a vereda e o itinerário, construímos e solidificamos a nossa escrita, saborosamente humana, sabiamente divinal; entre a escuridão de um agnosticismo dos primórdios e a claridade de um fogo prometéico, roubamos dos deuses a verdade do mundo, em suas mais variadas formas; fractalmente em expansão.
Retornando ao porto originário, passamos por sendas, caminhos, trilhas, veredas, itinerários, e descobrimos que somos andarilhos de ramais, onde as idéias nascem e universalizam-se, para além do verde que nos acolhe e nos identifica como personagens reais de um universo ímpar e em crescimento profícuo; na esfera de um ser marcado por uma brasilidade tópica, a priori, e universal, a posteriori.
Em sua estréia, a Ramal de Idéias apresenta, nesta diretriz, caminhos diversos, conduzindo o saber para rumos distintos, cristalinos e complementares. A saber:

  • Caminhos da Sociedade e Cultura,
  • Caminhos da Educação,
  • Caminhos das Leis e das Regulamentações,
  • Caminhos das Letras,
  • Caminhos dos Números,

&

  • Caminhos Plurais.

Oxalá, outros caminhos surjam como clarões no meio da floresta, velando e revelando a luz do conhecimento essencial, como afirmara; um dia, um peregrino do pensamento existencial; e que as idéias nos conduzam ao nosso oriente mais radical, seja verde, seja alhures; genuinamente humano.